OPERACIONAL

1° Grupo de Defesa Aérea realiza campanha de tiro aéreo

O treinamento foi a oportunidade de formar líderes de esquadrão da aviação de caça
Publicada em: 12/10/2016 14:00
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Fonte: 1° GDA
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Iris Vasconcellos

Esquadrão Jaguar retornando para AnápolisMilitares do 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA), sediado em Anápolis (GO), realizaram, no final de setembro, o primeiro treinamento de tiro aéreo com as aeronaves F-5M. O objetivo foi capacitar os pilotos do esquadrão no emprego armado ar-ar da aeronave. A campanha ocorreu em Santa Cruz (RJ).

No treinamento, os pilotos utilizaram o canhão de 20 mm contra um alvo aéreo de 10m de comprimento por 1,8m de altura. O alvo foi rebocado por outra aeronave F-5M a uma distância de 500m.

Esquadrilha prosseguindo para a área de instruçãoPara verificar os acertos, os pilotos utilizaram um método com cores. As aeronaves atiradoras, por exemplo, tinham munições pintadas de verde, azul, vermelho ou amarelo. Já o alvo, que também é chamado de biruta, ao ser alvejado em voo, ficava com as marcações das cores das munições. Dessa forma, cada piloto pode aferir os resultados após o recolhimento do alvo.

Além de aperfeiçoamento dos pilotos, a campanha de tiro aéreo foi importante para o treinamento dos militares que lidam direta ou indiretamente com armamentos aéreos e dos mecânicos de aeronaves. Eles realizaram o preparo e municiamento das aeronaves, com foco especial na segurança de voo, ao longo de todo o exercício que teve duração de 12 dias. O 1º GDA contou ainda com o apoio de manutenção do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA).

Elemento visual com o alvoSegundo o Comandante do 1° GDA, Tenente-Coronel Cezar Fischer da Silva, a campanha é importante para manter os pilotos treinados no emprego ar-ar de armamentos. “É primordial para que a III Força Aérea (unidade que coordenada a aviação de caça da FAB), possa aferir o desempenho das tripulações e dos sistemas de armas no cumprimento das Ações de Defesa Aérea. Além disso, a esse tipo de deslocamento operacional permite também treinar uma importante característica do poder aeroespacial: a mobilidade”, ressaltou sobre a distância percorrida pelo esquadrão entre Anápolis e Santa Cruz (RJ): cerca de 920 km.

 

Líderes de esquadrão 

O treinamento também foi a oportunidade para formar novos líderes de esquadrão da aviação de caça. Isso foi possível porque eles comandaram a missão de deslocamento de Anápolis para o Rio de Janeiro com a condução segura de sete aeronaves.