RIO 2016

Na reta final para os Jogos Olímpicos, militares otimizam os resultados da primeira fase

Exercício treina atividades de defesa aeroespacial para as Olimpíadas
Publicada em: 07/07/2016 12:01
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Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Raquel Alves

A menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) estão participando da segunda etapa do Exercício Simulado Olimpex, no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP), que começou nesta quarta-feira (06/07) e vai até sexta-feira (08/07). Militares do Exército e da Marinha também estão envolvidos no treinamento.

O objetivo dessa fase é otimizar os resultados adquiridos na primeira fase do exercício e ajustá-los. “Na primeira fase nós identificamos vários procedimentos que temos de aperfeiçoar para que nosso desempenho durante os Jogos Olímpicos seja melhor. Com a necessidade de treinar aqueles que não puderem participar da primeira fase e com estes procedimentos que serão incorporados estaremos muito mais preparados para desempenhar as atividades de defesa aeroespacial durante os eventos”, reforça o Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) e Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão.

O enfoque da Olimpex é a evolução dos processos que definem o nível de tomada de decisões, pondo a prova o conhecimento e experiência dos membros de cúpula responsáveis pelo gerenciamento da Defesa Aeroespacial no Brasil. Nesta segunda fase, os exercícios também simulam seis cenários criados virtualmente em cerca de 60 situações em que os militares envolvidos possam praticar e definir quais as estratégias que devem ser tomadas para garantir a defesa do espaço aéreo durante os eventos.

As situações criadas foram desenvolvidas a partir de estudos realizados em vários eventos internacionais. As localidades que estão sendo treinadas são Rio de Janeiro e São Paulo, tendo como base as áreas onde serão realizados alguns eventos simultâneos. No Rio de Janeiro são as áreas de Deodoro, Copacabana, Barra, Maracanã e Engenhão; e, em São Paulo, o estádio Itaquerão.

Áreas Delimitadas

As áreas do Rio de Janeiro e de São Paulo foram delimitadas durante o treinamento como PROIBIDA, indicada pela cor vermelha onde o tráfego de aeronaves só será permitido mediante autorização. Outras duas áreas também foram delimitadas: a RESTRITA, indicada na cor amarela, que limita o acesso a movimentos aéreos específicos e a RESERVADA, na cor branca, onde são aplicadas regras específicas para a utilização do espaço aéreo, com a finalidade identificar todos os movimentos aéreos e, dessa forma, elevar o nível de segurança.

Essas áreas são classificadas como áreas de exclusão criadas pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), seguindo os critérios de segurança adotados mundialmente em eventos de grande importância e a manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo prestados. As cidades de Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador também serão monitoradas com as áreas de exclusão.

As diretrizes de planejamento e gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo usadas na Olimpex também foram aplicadas nos grandes eventos que o Brasil sediou como a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, a Copa das Confederações de Futebol e a Jornada Mundial da Juventude Católica, ambas em 2013, e a Copa do Mundo de Futebol em 2014.

Saiba mais sobre a participação da FAB no Rio 2016 aqui.