OPERACIONAL

Começa em Campo Grande exercício operacional Transportex 2016

Em cenário simulado, militares da aviação de transporte treinarão técnicas de emprego em ambientes hostis
Publicada em: 24/05/2016 11:30
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Fonte: V FAE
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Evellyn Abelha

  A Base Aérea de Campo Grande (BACG) recebeu, nesta segunda-feira (23/05), 17 esquadrões da Força Aérea Brasileira, que participam do Exercício Operacional Transportex 2016. Até o dia 6 de junho os militares da FAB vão aprimorar a capacidade de pronto emprego das unidades aéreas subordinadas à Quinta Força Aérea (V FAE) e dos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA), adestrando-os em cenários táticos fictícios próprios da Aviação de Transporte.

Decolagens Táticas, navegações à baixa altura, formaturas táticas diurnas e noturnas com a utilização dos óculos de visão noturna - NVG, infiltração e exfiltração aérea e lançamentos de carga e material ocorrerão diariamente em um cenário de combate montado no Mato Grosso do Sul. Este ambiente simulado, recheado de ameaças no solo e no ar com a utilização de radares e sistemas de lançamento de mísseis portáteis, proporcionará às Unidades Aéreas da FAB testarem suas técnicas de emprego em ambientes hostis e sistemas de autodefesa, como no caso das aeronaves C-130 Hércules e C-105 Amazonas. Ao final de cada evento, a coleta e análise das lições aprendidas apontarão os acertos e os ajustes necessários, visando sempre o aperfeiçoamento das técnicas.

“Faz-se necessário o adequado emprego de técnicas e táticas de penetração em ambiente hostil, conjugadas às manobras evasivas, a fim de minimizar a exposição da aeronave e elevar a probabilidade de cumprimento da missão e sobrevivência das tripulações”, afirma o Capitão Bruno Américo Pereira, Chefe da Subseção de Guerra Eletrônica da V FAE. A atualização doutrinária permite que os esquadrões de transporte estejam aptos a realizar missões, em qualquer lugar do mundo e a qualquer hora, com padrões compatíveis aos atuais procedimentos empregados pela OTAN.

  Outra importante característica desse exercício é a participação da aviação de caça, representada pelo Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA), da aviação de reconhecimento com o Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), da aviação de busca e salvamento com o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) e do Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2° GDAAE), que juntos contribuirão para tornar o cenário da guerra moderna mais verossímil.

“O aproveitamento deste exercício para a fundamentação doutrinária, bem como o aprimoramento da capacidade de pronta resposta de nossos pilotos, dependerá da manutenção do foco, na busca ininterrupta da eficiência em cada procedimento realizado, do início ao fim de cada missão, as quais sempre agregarão dados importantes para o crescimento da operacionalidade da FAB”, afirma o Comandante da V FAE, Brigadeiro do Ar Mozart de Oliveira Farias.