OPERACIONAL

Esquadrão responsável pela vigilância da Amazônia completa 40 mil horas de voo

O Guardião (2º/6º GAV) opera as aeronaves E-99 e R-99, auxiliando no combate ao tráfico ilícito e desmatamento
Publicada em: 17/09/2015 14:30
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Fonte: Agência Força Aérea

  Na manhã desta quinta-feira (17/09), o Esquadrão Guardião (2º/6º GAV) atingiu a marca de 40 mil horas voadas nas aeronaves E-99 e R-99, em atividades de sensoriamento remoto e vigilância do espaço aéreo.

O Guardião foi ativado no ano de 2000, junto à Base Aérea de Anápolis (BAAN), atrelado aos objetivos do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). A aeronave R-99 (na foto à esquerda) possui sistemas capazes de realizar imageamento de perímetros ou objetos terrestres, como áreas de queimadas e desmatamento da região Amazônica, auxiliando os órgãos de fiscalização ambiental na proteção da floresta.

Já o E-99 é equipado com radares que possibilitam identificar a localização de aeronaves suspeitas que estejam cruzando o espaço aéreo brasileiro, coibindo, entre outras práticas, o tráfico de produtos ilegais que chegam ao País por meios aéreos.

O Suboficial da reserva José Paulo Ferreira, que serve no Esquadrão Guardião desde 2001 e possui 3 mil horas de voo como operador de equipamentos especiais, relembra algumas importantes missões que fizeram parte das 40 mil horas. No acidente do voo 447 da Air France, em junho de 2009, a aeronave R-99 foi utilizada para realizar sensoriamento remoto no oceano, o que levou a tripulação a encontrar grandes pedaços do avião.


“O Esquadrão também foi requisitado pelo governo peruano para localizar trabalhadores mantidos reféns por membros do grupo Sendero Luminoso, no meio da mata. A operação foi chamada de Ayacucho e nosso avião captou as transmissões de rádio entre os sequestradores e identificou o local aproximado do cativeiro. A partir da localização, o Exército Peruano pôde realizar o resgate”, explica o Suboficial J. Paulo.

Segundo o Comandante do Guardião, Tenente-Coronel Jorge Marques de Campos Júnior, apesar de a unidade ter sido criada há pouco tempo – as operações começaram em 2002 – o Esquadrão já participou de missões importantes para os brasileiros.

“Além da nossa participação na defesa das riquezas naturais da floresta Amazônica, também atuamos na missão final da Aeronáutica, que é a soberania do espaço aéreo brasileiro. Essas 40 mil horas foram voadas para atender àquilo que a sociedade espera de nós”, disse o Comandante.