HOMENAGEM

Cerimônia com a presença do Ministro da Defesa comemora o Dia dos Peacekeepers

Desde 1956, aproximadamente 30 mil militares brasileiros já foram enviados a missões de paz no exterior
Publicada em: 29/05/2015 16:05
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea

  Cabo Feitosa / Agência Força AéreaO Dia Internacional dos Peacekeepers foi comemorado nesta sexta-feira (29/05) em uma cerimônia realizada no Comando Militar do Planalto, unidade do Exército Brasileiro localizada em Brasília (DF). A solenidade, presidida pelo Ministro da Defesa, Jaques Wagner, teve a presença de centenas de militares que já foram enviados a missões de paz em outros países.

A primeira participação brasileira dos chamados “capacetes azuis” em incursões da Organização das Nações Unidas (ONU) foi em 1956, quando observadores militares foram enviados para monitorar o cessar fogo entre Egito e Israel. Desde então, aproximadamente 30 mil brasileiros já atuaram em operações de pacificação e estabililização.

Segundo Jaques Wagner, são dois os principais ganhos do Brasil com a participação nesse tipo de missão: tropa mais capacitada e representatividade junto à comunidade internacional. “Um país que é a 7ª maior economia mundial não pode se negar a contribuir com a manutenção da paz. Muita gente não sabe o que estamos fazendo lá fora, mas estamos levantando bem alto a bandeira do Brasil”, disse o ministro.

  Cabo Feitosa / Agência Força Aérea
O Soldado Jésus Marçal dos Santos é um dos peacekeepers da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele integrou o 16º contingente brasileiro no Haiti e atuou na manutenção da segurança daquele país por oito meses em 2012. O militar estava presente na patrulha que, durante a madrugada, socorreu uma mulher haitiana que estava em trabalho de parto na rua e ajudou-a a dar à luz o pequeno Junas. “Apesar da saudade da família, que só vi pela internet durante todo o período, eu espero ter a oportunidade de participar novamente de uma missão de paz”, afirma Marçal.

Os militares, na condição de observadores, conselheiros ou investidos em cargos de liderança, vêm integrando diversas missões pelo mundo. É o caso do Coronel de Infantaria Alexandre Okada, que foi enviado ao Timor Leste em 2004, para ajudar na transição do país, que havia se separado da Indonésia em 1999.

“O legado aos brasileiros é dispor de Forças Armadas mais táticas e operacionais e, para nós, é uma experiência única na vida militar. O Brasil precisa mostrar que está pronto para atuar na manutenção da paz”, avalia o peacekeeper.

Saiba mais sobre os Peacekeepers no Força Aérea Blog.

Assista no vídeo abaixo uma homenagem aos "boinas azuis", que atuam na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).