DIA DAS MÃES

FAB realiza homenagem para as mães em Brasília

As mães compartilharam experiências durante o evento
Publicada em: 08/05/2015 12:22
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Fonte: Agência Força Aérea

Sargento Luciana, do Cecomsaer, será mãe pela primeira vez  Sgt BatistaO Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR) realizou, nesta sexta-feira (08/05), uma homenagem às mães militares e civis que trabalham no Comando da Aeronáutica. Elas participaram de um café da manhã especial, onde compartilharam dicas sobre os filhos e as dificuldades do dia a dia com as mães de primeira viagem.

A Tenente Psicóloga Pâmela Gabrielle Borges sabe muito bem como é a rotina de uma mãe. No ano de 2013, a vida dela mudou radicalmente com o nascimento das gêmeas, Catharine e Maysa, de um ano e três meses. Quando descobriu que estava grávida, ficou assustada e teve que abdicar de todas as vontades para se dedicar à gestação. Os nove meses não foram fáceis.

Atualmente, ela divide as tarefas com o marido que também é militar. “Pela manhã providencio as mamadeiras, meu marido já deixa as meninas arrumadas, tomamos café, faço o coque, coloco a farda e deixamos as duas na creche. Volto do trabalho, pego as meninas e ao chegar em casa nada muda. Mamadeiras, fraldas, banhos. Sete dias por semana”, conta.

Na casa não há mais espaço para andar, pois os brinquedos ocupam o espaço dos móveis, mas isso não é problema. Pâmela não se incomoda, pois ver as filhas felizes é o mais importante. “O amor materno supera tudo. Depois que elas nasceram tenho muito mais paciência do que antes. Às vezes encontro alguns brinquedos dentro da minha bolsa e fico rindo sozinha. Não há nada mais maravilhoso do que ver o sorriso, sentir o abraço e ouvir o “mama” das minhas filhas. Ser mãe e militar não é um fardo e sim uma experiência de vida extraordinária para mim”, ressalta Pâmela, com os olhos marejados de lágrimas.

Novos Direitos

As futuras mamães conquistaram novos direitos. Em 25 de março de 2015 foi sancionada a lei que estende, entre outros benefícios, a licença-maternidade de seis meses àquelas que servem nas Forças Armadas. São cerca de 23 mil mulheres que atuam na Marinha, no Exército e na Aeronáutica.Mães militares que participaram do café da manhã  Sgt Batista

As militares adotantes, também, terão direito à licença remunerada de 90 dias, quando a criança for menor de 1 ano de idade, e de 30 dias, quando tiver mais de um ano – nesse último caso, pode haver prorrogação de 15 a 45 dias, dependendo de situações específicas previstas na lei.

Com a lei sancionada, as futuras mães poderão mudar de função quando suas condições de saúde exigirem, caso estejam devidamente atestadas pela Junta de Inspeção de Saúde das Forças Armadas, retornando ao cargo de origem logo após a licença.

Outro benefício previsto na legislação garante às militares em amamentação um intervalo de uma hora de descanso, que pode ser dividido em dois períodos de 30 minutos, até que o bebê complete seis meses.