JUSTIÇA

Tenente-Brigadeiro do Ar Francisco Joseli toma posse como ministro do STM

O militar tem 43 anos de serviço ativo na Força Aérea Brasileira
Publicada em: 07/05/2015 19:16
Imprimir
Fonte: STM

  O Tenente-Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse nesta quinta-feira (07/05) como ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Com 43 anos de serviços prestados à Aeronáutica, o oficial-general conta com mais de cinco mil horas de voo e, até ser nomeado ministro do STM, ocupava o cargo de Secretário de Coordenação e Assessoramento Militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O novo ministro também foi Adido de Defesa e Aeronáutica junto à Embaixada do Brasil na Argentina e Comandante da Base Aérea de Salvador (BASV).

Na cerimônia de posse, o Tenente-Brigadeiro Joseli foi condecorado com a medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar, no grau Grã-Cruz. Em seguida, o Ministro do STM, Tenente-Brigadeiro do Ar Cleonilson Nicácio, homenageou o empossado em nome da Corte Superior.

"A sua dilatada convivência com órgãos de elevado assessoramento junto à Presidência da República sedimentou-lhe, seguramente, atributos e experiências próprias da condução política de temas de superior relevância, habilitando-o a bem interpretar cenários de forte sensibilidade, como os que, doravante, e, em distintas roupagens, poderão vir a ser aqui deparados. Estamos, pois, alegres e enriquecidos por acolhê-lo, Ministro Joseli", ressaltou.

No discurso de posse, o Ministro Joseli iniciou agradecendo a família pelo constante apoio durante toda a carreira e citou o filósofo Sócrates como inspiração para essa nova etapa.
"Espero ter do pensador e filósofo grego a inspiração para, iniciando minha vida forense, poder compreender melhor as atividades a serem desenvolvidas por mim, coordenando uma equipe em busca da mais justa aplicação das normas vigentes em nosso país e tendo a firme convicção de que será tarefa das mais relevantes exercida em toda a minha vida profissional, pois, como destaca Platão em sua obra "A República", entre as quatro virtudes necessárias ao homem que tem por tarefa governar ou julgar seu povo, a Justiça se faz presente como a mais relevante, mesmo diante da coragem, da temperança e da sabedoria", afirmou o magistrado.