OPERACIONAL

Esquadrão Pelicano realiza resgate com óculos de visão noturna

Publicada em: 09/10/2013 10:01
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Fonte: 2º/10º GAV

O Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) realizo  u em Mato Grosso do Sul no dia 5 de outubro o resgate noturno de uma criança de sete anos com suspeita de fratura no braço, febre e convulsões. A vítima sofreu uma queda na Escola da Aldeia Indígena Uberaba, no Pantanal Sul-Matogrossensse, próximo ao Destacamento Militar de Porto Índio a mais de 500 km de Campo Grande

Devido à urgência do caso, difícil acesso ao local do acidente e deslocamento terrestre precário, o Esquadrão Pelicano foi acionado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul através do SALVAERO – Curitiba (órgão do Comando da Aeronáutica que coordena o Sistema de Busca e Salvamento na região) para utilização da aeronave H1-H.

A aeronave comandada pela Tenente Malta decolou às 15h, abasteceu em Corumbá, que fica a 450 Km de Campo Grande, e partiu para o Destacamento Militar de Porto Índio às 17:30h, após o pôr do sol. Essa parte da missão foi realizada com o auxílio do NVG (óculos de visão noturna).

"Uma missão visual noturna gera uma carga de trabalho extra na tripulação, pois tem sua visibilidade extremamente reduzida. O NVG complementa de maneira significativa a missão, pois permite aos tripulantes a visualização de referências visuais até a linha do horizonte, já que amplifica a pouca luz existente à noite e faz com que a navegação noturna seja visual e não por instrumentos. Isso permite que façamos aproximações para locais sem balizamento e sem auxílios. Atingindo até localidades mais remotas do Brasil.", garante a Tenente Malta.

Após a estabilização da criança pelo Tenente Médico Lucas Marques Brum, a missão noturna continuou e a vitima foi transportada para Corumbá, onde uma equipe médica da Santa Casa de Misericórdia já a esperava. A criança de sete anos passa bem e em pouco tempo vai poder voltar para casa.

"Treinamos intensamente todos os dias e aguardamos ansiosamente a oportunidade de poder salvar uma vida. Quando isso é possível, o sentimento de dever cumprido é indescritível", finaliza a tenente Malta.