ÁGATA 6

FAB leva saúde a comunidades isoladas

Publicada em: 16/10/2012 13:03
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea

Além de combater os crimes na região da fronteira, a Força Aérea Brasileira (FAB) também leva saúde para comunidades isoladas durante a Operação Ágata 6. Equipes de médicos, dentistas e auxiliares de enfermagem da FAB vão até locais remotos, onde os únicos meios de acesso é por avião ou barco.

A localidade de Marechal Thaumaturgo Ferreira, no Acre, bem próxima à divisa do Brasil com o Peru, foi uma das comunidades assistidas. Jovens e adultos, homens e mulheres se aglomeraram no Posto de Saúde local em busca de atendimento. Os casos mais comuns eram de diarréia e dores nas articulações.

O aposentado Pedro Gomes de Azevedo, de 82 anos, tem diabetes e sofre de catarata. Ele foi acompanhado da filha, que elogiou o trabalho dos profissionais da FAB. “Esse atendimento é muito importante pra gente. É muito difícil a gente conseguir ir para uma cidade maior e fazer uma consulta”, disse.

A população se aglomerou no Posto de Saúde local e foi atendida por Oficiais dentistas e médicos especialistas em dermatologia, ginecologia, pediatria e clínica geral. A equipe da FAB também levou medicamentos para distribuição, de acordo com as prescrições médicas.

Em apenas dois dias, a equipe realizou mais de 250 atendimentos. “Aqui vemos uma realidade muito atípica do que estamos acostumados. É uma população muito carente e a gente percebe o quanto eles ficam agradecidos com o nosso auxílio”, conta o Tenente Victor Farache, médico do Hospital de Força Aérea de Manaus.

Durante a missão, um C-98 Caravan do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA) também deu apoio a Raimundo Nonato Maia, de 46 anos, operado de um tumor na medula. Raimundo mora em Marechal Thaumaturgo e estava no aeroporto da cidade procurando um meio de se deslocar para Cruzeiro do Sul (AC) para prosseguir com seu tratamento.

O comandante da aeronave, Tenente Diego Severo, falou da satisfação em poder ajudar a quem precisa. “Participar dessas missões é poder fazer o que gosta, e saber também que isso vai ajudar muitas pessoas. As missões da FAB levam médicos e remédios e de alguma maneira dão esperança para essas pessoas”, conta.