ÁGATA 4 (FAB TV)

Veja reportagem do atendimento médico realizado pela FAB em comunidade indígena

Publicada em: 14/05/2012 14:15
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Fonte: Agência Força Aérea

 

 

Cumprindo o roteiro das várias Ações Cívico Sociais (ACISO) programadas para a operação Ágata 4, uma equipe de saúde da Força Aérea Brasileira (FAB) prestou, no domingo (13/5), atendimentos na comunidade yanomami de Xitei, localizada em Roraima, na divisa com a Venezuela.

As consultas foram realizadas no posto da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) de Xitei. Na região vivem cerca de 1,2 mil índios. A chegada da equipe médica mudou a rotina da comunidade. Inicialmente todos ficaram curiosos com a presença da equipe médica, aos poucos, com o auxílio dos funcionários do SESAI e a ajuda dos agentes indígenas de saúde fazendo a tradução, os índios começaram a aparecer para receber atendimento.

Na ação houve consultas nas áreas de clínica médica, dermatologia e pediatria. Um dos atendidos foi uma criança de apenas 3 anos de idade, que havia se ferido na cabeça. “Ele foi vítima de ferimento por arma branca e está com infecção no couro cabeludo.Fizemos uma limpeza e curativos”, explica a Tenente Médica Luciana Arce, chefe da missão.

Na área odontológica, as crianças receberam aplicação de flúor. Apenas a índia Jaqueline teve um dente extraído. “Atendemos cerca de 25 pessoas, a maioria crianças. Fizemos um trabalho profilático. A presença de cáries nesta população é muito pequena em função da dieta deles. Observamos, no entanto, a presença de placas nos dentes e esse fato deve estar relacionado ao fato de mascarem um tipo de tabaco, mas só uma profilaxia já resolveria o problema”, explicou o Aspirante Dentista Rafael Reis de Souza.

A enfermeira do SESAI Maria Jacimar Ribeiro, chefe do pólo Xitei explica quais são as doenças mais recorrentes na comunidade. “Entre as crianças temos muitos casos de pneumonia porque o clima é muito frio e as crianças dormem em malocas fechadas com fumaça. Já entre os adultos, há uma incidência grande de doenças sexualmente transmissíveis”, ressaltou a enfermeira.