Era madrugada quando os militares do Esquadrão Carcará (1º/6º GAV) começaram a ser acionados. De imediato, pilotos e especialistas da unidade de reconhecimento da Força Aérea Brasileira chegam à sede do esquadrão e começam a planejar missões solicitadas pelo comando superior (FAE III) para apoiar a campanha militar que está em andamento. O cenário do conflito é fictício, assim como os inimigos, mas todas as outras providências são reais e fazem parte de um treinamento para aprimorar o trabalho da unidade.

O Esquadrão Carcará, sediado em Recife, é uma unidade da Aviação de Reconhecimento que emprega aeronaves R-35 Learjet para a coleta de informações estratégicas para o planejamento de outras missões. Os dados obtidos por meio de modernos sensores à bordo desses jatos são fundamentais para que missões de ataque da Aviação de Caça, por exemplo, sejam planejadas.

No treinamento realizado hoje (1º/3), os militares chegaram a elaborar o planejamento de missões, a trabalhar com a manutenção dos aviões, entre outras atividades, como se de fato fossem decolar em uma situação real. Porém, os aviões não chegaram a partir. Segundo o esquadrão, essa é uma atividade operacional interna que tem por finalidade propiciar a análise do grau de adestramento, treinamento e pronta-resposta da unidade visando ao emprego operacional.